Tuesday, April 18, 2006

sobre os amigos e um pouco sobre a saudade

pro meu amigo lálonge, d em breve

o amor de mãe é sempre doente.
o amor do pai é sempre com um muro.
o amor dos casais é sempre as vezes pouco, as vezes demais.
amor de irmão é sempre proibido.

o amor dos amigos é o mais fodido. o mais estranho, o mais importante pra nós que amamos o estranho. é o amor do rock, daqueles q preferem não ter passado nem futuro. meus pés e minha mãos estão frios.
o amor dos amigos é capaz de tudo de melhor e pior que se pode imaginar. e de muitas formas de proteção e camuflagem, o amor de amigo nunca sabe muito bem o que fazer de si mesmo, inventa subterfúgios, esconderijos e jogos, as vezes ele excede limites mas ele na verdade nunca sabe quais são mesmo os seus limites. o que um amigo não pode ser de melhor e pior de todo o resto do universo?
nas horas absurdamente verdadeiras, em que você está em dois pontos da cabeça ao mesmo tempo, quando aconteceu alguma merda muito grande, quando é criminoso, quem mais estaria lá a não ser um amigo?
um amigo sempre extrapola tudo. ele fode tudo de todos os jeitos possíveis e mesmo que a gente finja que não, isso quebra a gente no meio, assim como o dia da volta cola tudo bonitinho, cicatrizes só para constar.
um amigo sempre vai fazer imperfeito, mas com todos os momentos de perfeição que isso puder conter na milésima potência da verdade.
aí do teu lado, aqui, todos os que passaram e os que virão, nenhum amigo nunca sabe direito o que fazer de si mesmo na vida do outro. Vai aprendendo, e dá uns tropeços.
eu afirmo e confesso que as vezes é melhor nem lembrar que existe saudade de ti.
mas pra esclarecer a amizade, são todos aqueles que você quer sempre voltar a abraçar apesar de qualquer coisa e tudo.

vou publicar isso beib, é uma carta bonita pra você
eu sei que você está aguentando firme aí,
muito mais do que todos imaginavam, e seguindo feliz,
orgulho de amigo, o meu poderia encher o cristal lake com uma festa.
nos vemos em breve.

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