Friday, July 28, 2006

casamata - amor de concretar

deus, como um trovão amoroso, enchendo a casa da sala no meu centro ventral
chamam-se rasas, os sentimentos personificados.
meu rasa fundo, rasgando minha água pele.
sentado no meio de mim pra me irradiar.
maravilha, causados todos os cheiros do mundo nos meus pulsos.
causticos, os instantes que nos separam são um em branco no meu umbigo impedindo o ar de sangrar apropriadamente entre os espelhos.
quando der monstro, a gente escancara o armário e brinca de maquia os bicho e levar pro mercado.
na época das cheias, nos guardamos sobre a cama, entre biscoitos, e novelos e enredos e te perder e achar entre os meus dedos azuis e negros,
no tempo dos engasgos, nos abriremos, menos que desabrochar mais de desaguamento, chora em mim até que a água salgada engula a casa.
só faz bem
lavar e salgar o medo.

2 Comments:

At 4:19 PM, Anonymous Anonymous said...

texto lindo!! texto lindo!!

 
At 5:42 PM, Blogger Carina Sehn said...

lindo e eu desaguei em querer o mesmo bem no meu centro apropriadamente...

com cariho per te...!

 

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