eu sou aquela luz que nunca se me apaga
já faz tempo desde que tive vergonha de ter nascido pela última vez.
admiro a capacidade de meg-gata-branca de ronronar sozinha. meu joelho foi batido e machucado na ultima merda grande que eu fiz, mas tudo bem, já vai passar.
nada me faz sentir melhor do que me sustentar e me contentar.
todos os significados concedidos a essas palavras.
eu não sou menos nem mais bonita do que deveria. aprendi a caber na minha cara, e a mudar o rebolado conforme o tamanho alterado da bunda.
nada me deixa mais em casa do que saber que em alguns lugares do mundo eu sempre serei bem vinda, só porque eu existo, sem insitência, sem permanência, nem horário, pompas, circunferência,
posso apenas chegar depois de cinco anos e usar a toalha de qualquer um.
nada me tranquiliza mais do que chorar a beleza de um caminho na sua 776ª repetição. entender direito, entender de novo, entender um outro. estar sozinha correndo pra mim do mesmo lugar.
o que mais me permanece é mudar, o que garante a manutenção do meus princípios é a maleabilidade das palavras e do coração.
eu posso congelar no ponto de ebulição. e me vaporizar pelo frio.
eu sou de todos os frascos a água.
eu caibo mas não endureço.
nada me acompanha mais forte do que eu
sou aquela luz que nunca se me apaga.
4 Comments:
there is a light
eu, que não me caibo, aqui encontro alimento.
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exitem lugares camuflados em nos
mas ainda bem que eu gosto de batom moderno
assim fica tudo igual e diferente
e diferente e igual
chele
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