cogumelo de quem não vai chegar
não tenho asas.
mas se eu voasse,
por alguém
haveria de pousar.
temos marcas
de mortença:
sofrer vintém
tendo a tragédia
por jantar
dois irmãos, um homem feio,
alguém inesperado
por quem ninguém veio.
tanto faz.
eu morro
junto
um pouco
sempre
quando a gente
faz azar.
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