o jacarandá
O jacarandá
nunca vi,
nem a mim.
Tenho tantas coisas a dizer
que mastigadas viram um coisa só
de bolha soprável
disforme
e óbvio hálito ruim e blues.
Atrás do prédio explode o sol,
isso pode ser profecia ou conclusão.
Mergulho meus olhos profundamente no sol
Me exponho ao reator sem proteção
Olho tanto até que atrás das pálpebras,
na insanidade da visão
Apareça
o jacarandá,
nunca vi,
nem a mim.
2 Comments:
mergulha no sol
explode pra fora
canta pra onde o vento não vai.
jacarandá é pau de dar em doido?
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