Tuesday, February 27, 2007

eu, a genética e o meio

eu nasci de um jeito,
que se tivesse uma família de alpinistas,
dançaria tango no topo do everest uma vez por ano.
(sem emissão de valores morais sobre isso).
Mas nunca me deixaram subir em árvores.
vejo um outro garoto que eu também poderia ter sido,
sobreviver depois de um raio que derreteria uma cidade.
ele continua bonito.
eu, apesar de tudo, continuo acreditando.
e o impressionante, é que se fizer falta,
o everest ainda está lá.
impiedoso, mas a espera como todas as esquinas.
e eu continuo sem medo de lembrar disso.

2 Comments:

At 1:05 PM, Blogger Unknown said...

nós somos os meninos que poderíamos ter sido.

 
At 6:37 AM, Blogger quasechuva said...

mas não todos
ainda tem 153 em forma de potência em espera, hehehehe
é bom não esquecer de todos os irmaozinhos que trazemos dentro

 

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