o telhado e o estreito
como um veio
proteger-se no fio dágua
cortar-se no mole vermelho
garantir-se pelo sangue
viver depois de morrer primeiro
como um teste
transformar-se em navio negreiro
afogar os fantasmas no peito
até que os sobreviventes
deem baile no cativeiro
o telhado e o estreito
nunca soube porque eu vim até aqui
e mesmo que um dia
saiba-se
de mim um motivo ou correio
fingirei que nem vi
pra continuar
trancada
sem freio
como o coração de cada um
sabe dos seus milagres
e seus feios.
1 Comments:
olá!
li o seu livro pela Mojo, achei alguns bem legais mesmo, tipo os dois "QUANDO O MUNDO PERDE ALGO VAZIO".
áh, e o "caindo de lado" é um dos q mais gostei no blogue até hj.
até, minha cara.
Post a Comment
<< Home