malibu em chamas
escuta mundo,
edifícios inteiros destruídos,
as estrelas ameaçadas pelo fogo
e pelas drogas erradas.
perder a visita dos filhos
ganhar com uma menina desaparecida
mastigar a longa vista dos sonhos dos outros
televisionar a vida pop alheia sendo destruída
this is all show folks
o circo perdeu a graça
eu vou ficando louca de tão normal
joguemos nossos porcos as traças
não adianta mais requentar a década passada
só porque sentiamos alguma coisa lá
o seu coração
não vai voltar.
5 Comments:
Olá, Sara Lee.
Cá estou eu de novo retribuindo a sua visita. Já me sinto da casa...
Pois é, quando alguém deixa alguma mensagem um pouco mais demorada, é sempre bom. Mas isso é um costume meu. Sou professor de português e de literatura portuguesa e adoro poesia. Como deve ter reparado, também escrevo versos, também faço poemas. Poesia é coisa que não se escreve, porque é o que o poema não diz, mas isso é um segredo que não se partilha com todos, não é verdade? Só com quem se mostra usando as palavras ao mesmo tempo que se esconde nelas...
Vou ficar atento ao que escreve. Se quiser visite também a minha casa. Ou melhor, a nossa casa. A casa das palavras. Um beijo.
guria, senti um clima super cyber nesse teu poema..bjos
Década passada eu corria pelado ao redor da casa da minha mãe com a antena do carro do meu irmão que eu acabei de quebrar.
é um clima cyber pop sentindo a volta do grunge mas dessa vez com falta de revolta e camisas de flanela barata que custarão 500 reais e heroina esteticamente modificada para ser furta cor e combinar com cada novo modelo de celular, assim como a gíria e o santo de cada dia que não nos dão hoje.
ai ai
nossas antenas é que foram todas quebradas
tenho saudade de quando sentíamos saudade ou pelo menos culpa por não senti-las
queeeeeeeri!!!
hahaha
que viagem... por sugestão de um amigo (coloridasso) fui lá na mojobooks dar uma olhada e que surpresa!!!! o teu livro! :D
me escreve contando como tá, e o baby, vai ser menina? que tudjo!
beijão!
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