jovem atira em amigo ja morto
como um trem, as coisas que colocamos debaixo de um tapete, um dia se carregam sem freio
é como um trem, quando elas já não podem mais se resguardar
é como um trem oferecer sua cara pra roçar no paralelepípedo ao sol
é como um trem reacender o sal da carne esquecida na gaveta
é como um trem matar quem já morreu
é como um trem trágico atravessado amar quem já morreu
é como um saleiro se derramar sobre a pia e e desencontrar a comida
quando eu toco lá dentro,
uma vez de alguém
não tem jeito
eu te matei, e provavelmente vou atirar outra vez
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