poemas bonitos para histórias tristes
a fogueira das invaidades
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eu posso me adaptar a me cortar
eu posso passar pano de chão todos os dias
no peito
eu posso não cuspir os caroços e aprender a digerir
ou dirigir
os defeitos
eu posso ser carne de pescoço
amaciada
a tijolo
no leito
do rio
primeiro
do que eu
não fui
nem vim
pro meio.
eu posso
mas não poço
eterno
do que me engole
a infâmia
de ser um nero
pequeno
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